1
Assinale a afirmativa CORRETA sobre o livro O Seminarista, de Bernardo Guimarães.
O espaço do livro é o interior de Minas Gerais, especialmente a cidade de Congonhas, onde Eugênio cursa o seminário.
Quase não há diálogos no livro, o autor, assim como seus contemporâneos folhetinescos, privilegia do discurso indireto.
Há, no romance, características predominantes do Realismo, estilo que predominou na segunda metade do século XIX.
O foco narrativo do romance está em primeira pessoa. Quem conta a hist ória é Eugênio, em forma de flashback, quando, já adulto, relembra sua desventura amorosa.
2
Ah, celibato!… Terrível celibato!… Ninguém espera afrontar impunemente as leis da natureza! Tarde ou cedo, elas têm seu complemento indeclinável, e vingam-se cruelmente dos que pretendem subtrair-se ao seu império fatal!…”. (O seminarista, Bernardo Guimarães.) O fragmento acima e o livro como um todo expressam a seguinte conclusão, EXCETO:
Na tentativa de denunciar o celibato religioso, o autor compõe um drama de amor romântico não correspondido.
O autoritarismo paterno e a hipocrisia dos dogmas religiosos são objetos de crítica do romance.
A diferença de classes entre os amantes aparece também como argumento das críticas que constam do enredo do livro.
O romance, considerado de tese, representa a vitória dos impulsos humanos sobre as leis sociais.
3
Qual é o motivo pelo qual Eugênio é enviado para o seminário no livro de Bernardo Guimarães?
A mãe de Eugênio teve complicações durante o parto, o que a fez prometer para Deus que, caso seu filho se salvasse, ele seria um padre. Eugênio então é obrigado a cumprir a promessa da mãe.
A madrinha de Eugênio e mãe de Margarida, Umbelina, teme pelo romance entre os dois meninos e sugere aos compadres o envio de Eugênio para o seminário.
Como a mãe de Eugênio não consegue engravidar, faz uma promessa religiosa para que, caso isso acontecesse, o filho tornar-se-ia padre.
O protagonista Eugênio se mostra, ainda muito jovem, um menino muito inteligente e religioso. Seus pais, visualizando a vocação celibatária do filho e desejando a carreira eclesiástica a ele, enviam-no ao seminário.
4
Em “O Seminarista”, o autor critica o celibato sacerdotal e o autoritarismo patriarcal, que impedem a realização amorosa de Eugênio.
Falso
Verdadeiro
5
Como é isso?… — exclamou Margarida com surpresa. — Pois você vai-se embora?… — Vou, Margarida; pois você ainda não sabia?… — Eu não; quem me havia de contar? para onde é que você vai, então? — Vou para o estudo, Margarida; papai mais mamãe querem que eu vá estudar para padre. — Deveras, Eugênio!… ah! meu Deus!… que ideia!… e é muito longe esse estudo? — Eu sei lá; eles estão falando que eu vou para Congonhas… — Congonhas?… ah! já ouvi falar nessa terra; não é onde moram os padres santos?… ah! meu Deus! isso é muito longe! — Qual longe!… tanta gente já tem ido lá e vem outra vez. Mamãe já mandou fazer batina, sobrepeliz, barrete e tudo. Quando tudo ficar pronto, eu hei de vir cá vestido de padre para você ver que tal fico. O que podemos ver neste trecho?
Margarida ficou neutra, não gostava muito de Eugênio, já que os dois quase não conviviam juntos.
Margarida foi irônica e ficou aliviada que Eugênio iria partir, pois ela não aturava suas criancices.
Que Margarida se assustou quando Eugênio disse que ia embora, pois não esperava isso e queria que ele ficasse.
