Concordância verbal
A concordância verbal é a relação de número e pessoa entre o sujeito e o verbo de uma frase. Existem regras específicas para cada caso, mas em geral o verbo deve acompanhar o sujeito em número e pessoa.
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Na frase: Nicolas _______ todos os exercícios da apostila. Qual seria a resposta para completar o espaço?
fez
fizeram
fizemos
fazer
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Uma regra: se o sujeito for composto por pessoas pronominais diferentes, deve-se fazer a soma dessas pessoas e conjugar o verbo conforme o resultado. Logo, na frase: “ ___________ parte da escola Pedro e eu.” O verbo que concorda é:
Fazemos
Fizestes
Fiz
Fez
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Uma regra: se o sujeito for composto por pessoas pronominais diferentes, deve-se fazer a soma dessas pessoas e conjugar o verbo conforme o resultado. Logo, na frase: “Tu e Ana Julia ______ amigas.” O verbo que concorda é:
Somos
Sois
És
São
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Outra regra: se o sujeito for uma expressão que indica parte de um todo, o verbo pode ficar no singular ou plural. Logo, na frase “A maior parte dos alunos _________ os trabalhos no tempo certo.” A alternativa que se encaixa é:
Apresentastes
Apresentáreis
Apresentares
Apresentou ou apresentaram
5
Se na frase tiver a expressão “um ou outro”, o verbo deve ficar no singular. Mas se tiver as expressões “um e outro” ou “nem um nem outro”, o verbo pode ficar no singular ou plural. Então, qual alternativa está correta?
Nem um nem outro aluno estás fazendo essa atividade com prazer.
Nem um nem outro aluno fazeis esse quiz.
Um e outro aluno da escola está fazendo esse quiz com prazer.
Um ou outro aluno estão fazendo esse quiz sem prazer.
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Em orações sem sujeito, como as que indicam tempo passado, por exemplo, o verbo sempre fica na 3ª pessoa do singular - Ele/Ela. Então, qual é a alternativa correta?
Haverão momentos divertidos ao longo do ano.
Vão haver muitos feriados essa ano, por sorte nossa!
Deverão haver 3 meses que as aulas começaram.
Faz 3 meses que as aulas começaram.
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O verbo “ser” indicando horas e distâncias vai concordar com o número correspondente. Exemplos: Quando a aula acabou, eram quase SETE horas da noite. Quando a aula começou, era UMA da tarde.
É quatro e cinquenta da tarde quando começa o intervalo na escola.
Seria duas horas o tempo ideal para um bom intervalo.
São meio-dia quando a aula da manhã está para acabar.
São mais de 40km de São José dos Campos até São Paulo.
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Se o substantivo estiver já no plural, o verbo só vai pro plural se houver artigo antes desse substantivo. Exemplo: Emirados Árabes fez questão de mostrar serviço na última Copa. Os Estados Unidos ainda são a maior potência mundial, mas a China vai ultrapassá-los.
O lápis estavam sobre a mesa.
Os Estados Unidos é um país bem rico.
Emirados Árabes Unidos são muito ricos por causa do petróleo.
Férias faz bem pra alma.
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Por vezes, o sujeito encontra-se tão longe do verbo numa frase, que o aluno se confunde e não faz a concordância. Por exemplo, pode-se verificar isso em:
Portanto, é essencial que o governo mitigue os desafios supracitados. Para isso, o Ministério da Educação – órgão responsável pelo estabelecimento da grade curricular das escolas – deve educar os alunos a respeito dos empecilhos à preservação dos indígenas, por meio da inserção da matéria “Estudos Indigenistas” no ensino básico, a fim de explicar o contexto dos silvícolas e desconstruir o preconceito.
Diante desse cenário, existe a falta da promoção de um ensino eficiente sobre as populações tradicionais. Sob esse viés, as escolas, ao abordarem tais povos por meio de um ponto de vista histórico eurocêntrico, enraíza no imaginário estudantil a imagem de aborígenes cujas vivências são marcadas pela defasagem tecnológica.
O poeta modernista Oswald de Andrade relata, em "Erro de Português", que, sob um dia de chuva, o índio foi vestido pelo português - uma denúncia à aculturação sofrida pelos povos indígenas com a chegada dos europeus ao território brasileiro.
Entretanto, de acordo com a Teoria do Indigenato, defendida pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, o direito dos povos tradicionais à terra é inato, sendo anterior, até, à criação do Estado brasileiro.
